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LIVRO “AS 5 LINGUAGENS DO AMOR” – RESUMO

    “As 5 linguagens do amor – Como expressar um compromisso de amor a seu cônjuge”, escrito por Gary Chapman (nascido em 1938 e agora com 85 anos), conselheiro matrimonial, foi lançado em 1992.

    As cinco linguagens do amor
    As 5 linguagens do amor

    O livro viria a se tornar, aos poucos, um grande sucesso, vendendo milhões de cópias e sendo traduzido para vários idiomas.

    Nos Estados Unidos, o livro esteve na lista dos mais vendidos por cinco anos, entre 2009 e 2013.

    O sucesso do livro levou o autor a lançar versões mais específicas da obra, como “As cinco linguagens do amor para crianças”, em 1997 e “As cinco linguagens do amor para solteiros”, em 2004. Também surgiram versões para adolescentes, para o trabalho e até uma para militares!

    RESUMO DO LIVRO “AS 5 LINGUAGENS DO AMOR”

    Embora “As 5 linguagens do amor” tenha cerca de 200 páginas, não é difícil resumí-lo. Afinal, boa parte do livro é ocupada com história de casais que procuraram a ajuda de Gary Chapman para resolverem seus conflitos. As histórias são utilizadas, em cada capítulo, para exemplificar a ideia principal do autor, de que cada pessoa entende ser amada de uma maneira específica.

    Gary Chapman
    Gary Chapman

    Conta-nos o autor que a ideia das cinco linguagens não lhe surgiu de súbito, mas aos poucos, ao perceber, em cada casal que buscava seus conselhos, que um precisava de determinadas coisas para se sentir amado e o parceiro, de outras. Um pensava estar demonstrando o seu amor, mas o outro não percebia isto.

    Então Gary Chapman descobriu cinco linguagens do amor principais. O conselheiro acredita que cada um de nós possui uma linguagem específica, uma necessidade que, se satisfeita, entenderemos que somos amamos.

    QUAIS SÃO AS CINCO LINGUAGENS DO AMOR?

    As cinco linguagens do amor são:

    • palavras de afirmação;
    • tempo de qualidade;
    • presentes;
    • atos de serviço; e
    • toque físico.

    QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DE CADA LINGUAGEM DE AMOR?

    Embora o nome de cada linguagem do amor já seja bem explicativo, podemos entender melhor cada uma delas com alguns exemplos.

    PALAVRAS DE AFIRMAÇÃO

    Pessoas que têm esta linguagem do amor como principal precisam sempre de elogios – e costumam ser sensíveis a críticas.

    Mas a linguagem também pode ser manifestada, pelo outro, através de apoio aos nossos projetos e sonhos.

    TEMPO DE QUALIDADE

    “Tempo de qualidade” não significa apenas estar ao lado da pessoa – vendo um filme juntos, por exemplo. O tempo de qualidade envolve dar atenção plena ao outro. Quando conversam, um não fica mexendo no celular – e sim, olha nos olhos do outro e prestam atenção no que é dito.

    Pessoas que têm tempo de qualidade com linguagem do amor primordial querem a companhia de seus parceiros em coisas que não querem fazer sozinhas – uma caminhada, por exemplo. Isto significa, que eles, os parceiros, às vezes terão de fazer coisas que não gostam muito, para agradar aos que têm esta necessidade.

    PRESENTES

    Quem tem “presentes” como principal linguagem do amor se sente amado especialmente quando é presenteado. Isto não significa que os presentes precisam ser caros. Pode ser um chocolate, um flor, ou, segundo o Gary Chapman, “até mesmo uma pedra diferente encontrada na rua”.

    O presente é um símbolo. Significa que quem presentou lembrou-se da pessoa presenteada e quis dar algo a ela.

    ATOS DE SERVIÇO

    “Atos de serviço” diz respeito a coisas como a ajuda nas atividades domésticas: preparar o jantar, ajudar na hora de lavar as louças, trocar as fraldas do bebê etc.

    TOQUE FÍSICO

    Muitos homens, segundo Gary Chapman, ao ouvir sobre as cinco linguagens do amor, pensam que, por gostarem de sexo a linguagem dele é o toque físico. Mas, lembra o autor, nosso corpo todo é sensível ao toque e quem tem esta linguagem do amor como fundamental precisa de abraços, beijos, carinho, toques – fora da cama, não apenas nela.

    COMO DESCOBRIR A MINHA LINGUAGEM DO AMOR?

    Ao refletirmos um pouco sobre a descrição de cada linguagem de amor, já somos capazes de ter uma ideia de qual é a nossa.

    Se isto ainda não for suficiente, se ficarmos em dúvida, ao final do livro há um teste.

    Geralmente, aponta ainda o autor, basta observarmos as nossas principais queixas em relação a nosso parceiro – estas faltas comumente são reflexo de nossas principais necessidades, que estão relacionadas com a nossa linguagem do amor.

    COMO DESCOBRIR A LINGUAGEM DO AMOR DO MEU PARCEIRO?

    O mesmo método que utilizamos para descobrir qual a nossa linguagem de amor pode ser utilizado para descobrirmos a de nosso parceiro. Uma leitura da descrição pode ser suficiente – se não, há um teste. Se nem o teste esclareceu bem, ouçamos as queixas dele.

    Se nem assim descobrimos qual a sua linguagem de amor, Gary Chapman sugere que façamos um teste de cinco semanas, em cada semana testando uma linguagem. Na primeira semana, apenas elogiamos muito tudo o que há de positivo em nosso parceiro, sem criticar nada. Na segunda, estaremos atentos e seremos companhia para o que ele quiser. Na terceira, o encheremos de presentinhos. Etc. Observe a resposta dele a cada semana – quando ele se mostrar surpreso e feliz, você terá descoberto a linguagem de amor dele.

    Gary Chapman nos adverte que algumas pessoas são “bilíngues” – isto é, têm duas linguagens do amor favoritas.

    HOMENS E MULHERES TÊM LINGUAGENS DO AMOR DIFERENTES?

    Gary Chapman confessa que não realizou uma pesquisa e pensa que as linguagens do amor não têm gênero – isto é, que homens e mulheres podem igualmente ter uma ou outra linguagem.

    (Apesar disto, o autor escreveu um “Linguagens do amor para homens”.)

    Apesar da ausência de um estudo, ele desconfia que os homens tenham palavras de afirmação e toque físico como linguagens do amor mais comuns. E que mulheres tenham tempo de qualidade e presentes como linguagens favoritas.

    PARA QUE SERVE CONHECERMOS AS CINCO LINGUAGENS DO AMOR?

    Gary Chapman pensa que boa parte dos conflitos de um casal nasce do fato de falarem linguagens do amor diferentes.

    Por exemplo, um homem pensa que a linguagem do amor de sua esposa sejam presentes, mas ela sente falta de abraços, de carinho. Como ela entende que estes gestos são a forma de demonstrar amor, ela o abraça e beija com frequência, mas raramente o elogia, e ele não se sente valorizado por ser um homem esforçado, trabalhador.

    Ou seja, a linguagem do amor dele são “palavras de afirmação” e, a dela, “toque físico”. Ele não recebe as palavras que deseja e, por não dar muita bola a abraços e carinho, pensa que sua esposa não o admira – logo, não se sente amado. Porém ela o ama e tenta demonstrar isto com seu carinho – carinho que espera de volta e, como não recebe, se sente rejeitada, apesar dos presentinhos que ocasionalmente ele traz para ela.

    Os dois, portanto, não se sentem amados, apesar de serem.

    A ideia do autor, portanto, é que se entendermos a linguagem de amor de nosso parceiro e ele entender a nossa – e cada um se esforçar para demonstrar seu amor nesta linguagem, os dois se sentirão amados e o relacionamento florescerá.

    Neste exemplo, o marido deixaria de tentar agradar a esposa com presentes e a abraçaria mais, seria mais carinhoso com ela. Ela entenderia que ele não liga tanto para isto, mas que precisa ser reconhecido – e ela passaria a elogiá-lo mais.

    Os dois se sentiriam amados e um ciclo positivo surgiria.

    O MÉTODO DE “AS 5 LINGUAGENS DO AMOR” FUNCIONA?

    Segundo o autor, boa parte dos casais que assistiu a suas palestras ou leram o seu livro e aplicaram o conhecimento viu o seu relacionamento renascer.

    Gary Chapman conta várias histórias no decorrer do livro, apontando que, em muitos casos, bastou que um entendesse a linguagem do amor do outro e passasse a demonstrar o seu amor nesta linguagem para que o casamento passasse de uma situação de tédio total ou de conflitos intermináveis para “uma segunda lua de mel”.

    Às vezes, entretanto, aponta o autor, uma relação está tão desgastada que temos certa aversão em doar nosso amor a nosso parceiro. Outras vezes, até temos disposição, mas a linguagem do amor dele não nos é natural – não temos, por exemplo, o costume de ser carinhosos ou de elogiar.

    Se, apesar do ódio, ainda há algum amor… se ainda queremos salvar a relação… devemos tentar! Pois, aponta Gary Chapman, a necessidade de sermos amados é uma necessidade primordial – ele nos lembra que bebês que não recebem amor tem um desenvolvimento mental prejudicado – e esta necessidade permanece na vida adulta.

    Se queremos ser amados – por aquela pessoa especifica – talvez tenhamos de dar este amor, antes de espera recebê-lo. O autor compara o amor a um tanque de combustível – se estiver vazio, se recebermos pouco amor, não iremos muito longe.

    Assim, antes de esperar que o outro encha o nosso tanque, devemos tentar encher o dele – talvez leve meses até que o tanque dele encha e, enfim, ele possa começar a encher o nosso!

    Entretanto, pode ser que, mesmo que tentemos por meses, o outro nunca vá se dispor a cuidar das nossas necessidades. Ao menos, aponta Gary Chapman, saberemos que tentamos, que amamos – pois, segundo ele, o verdadeiro amor é uma escolha, um verbo, uma ação. E não podemos cobrar o mesmo do outro.

    De toda forma, o tom de “As 5 linguagens do amor” é, em sua maior parte do tempo, extremamente otimista: conheça a linguagem do amor de seu parceiro e “fale” esta linguagem. Em pouco tempo ele se sentirá amado e, em retribuição, começará a falar a sua linguagem.

    A quem acreditar, não custa tentar!