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COMO ESQUECER UMA PESSOA E SUPERAR UM FIM

Os 16 passos essenciais para A CURA DA DEPENDÊNCIA EMOCIONAL. Leia até o fim!

1. O que você está passando é completamente normal. Quase todo ser humano está vulnerável a passar por isto. Não se considere fraco, covarde etc. por estar sentindo – esta culpa é desnecessária. Sofrer mostra apenas que você é um humano normal, e não um psicopata.


2. Ser normal sofrer não significa que seja agradável sofrer. Na verdade, sofrer é perigoso. Inúmeros casos de suicídio ou homicídio, todos os anos, são gerados por estes sentimentos. Outras pessoas caem no álcool, nas drogas etc. Outras, por conta da depressão, perdem o emprego.

Assim, embora seja normal sofrer após um término, este sofrimento precisa ter um limite. Não pode se alastrar como fogo na floresta.

Caso sinta que está passando do limite, procure ajuda!


3. Mesmo que o risco de você se perder no meio deste sofrimento seja pequeno, por si só o sofrimento é algo desagradável. Por mais controlado que o fogo esteja, ainda é fogo, ainda queima, arde. O que queremos é que seja o menos intenso possível e que acabe o mais rapidamente possível. É apenas burrice achar que precisa sofrer sem fazer nada, que “precisa passar por isto”. Heroísmo estúpido.


4. O que pode ser feito para reduzir o sofrimento ou mesmo acabar com ele? Há as saídas saudáveis… e as problemáticas: as fugas doentias. Tudo o que alivia a sua ansiedade e sabidamente não faz bem: o cigarro, o álcool, remédios etc. Evite!

Tentar se envolver com outra pessoa também é uma fuga doentia, pois provavelmente não resolverá o seu problema e ainda poderá causar um sofrimento a uma pessoa que não tem nada a ver com o sua dor.

Conversar com amigos, caminhar no parque etc. etc. etc. são saídas saudáveis.


5. A dor se manifesta como tristeza ou angústia/ansiedade. Comumente é a incapacidade de suportarmos esta ansiedade que nos faz ir atrás daquela pessoa, mesmo que saibamos, racionalmente, que aquela pessoa não nos faz bem!

A angústia, portanto, não é pelo que perdeu, mas simplesmente por ter perdido. Perder algo importante (um relacionamento é algo muito importante) dói. Não confunda esta dor com amor!


6. Quando você tem esta consciência de que a relação era ruim, tóxica, e que deveria mesmo aceitar o fim, você terá de ser maior do que a tristeza ou angústia. Ou ela terá de ser menor do que você – ou ela acabará te vencendo. Manter a angústia em um nível suportável é o ponto-chave!     


7. O que causa a tristeza, a depressão? A perda, concreta, efetivada, irreversível. O que causa a ansiedade, a angústia? O medo da perda.

Se você tivesse certeza de que aquela pessoa retornaria, mais cedo ou mais tarde, você ficaria bem! (O mundo dá voltas, o mundo sempre dá voltas! Um fim nem sempre é um fim.)

O pensamento obsessivo tenta encontrar uma resposta para a dúvida. Mas não irá encontrar. A resposta está escondida dentro da outra pessoa e talvez nem mesmo ela saiba.


8. Fugir da dor sem resolver a sua causa não é uma boa estratégia. Seus fantasmas sempre te alcançarão. O rebote pode ser pior, se você não aprendeu a lidar com certo nível de dor.

Cutucar as feridas, embora possa parecer masoquismo, pode ser bom, desde que suportável.

Se não te matar, deixe queimar logo!


9. Embora a angústia seja horrível, lembrar-se da outra pessoa, apenas lembrar, sem sofrer, mesmo que o tempo inteiro, é normal. Aceite isto.

A perda ativa nossa vigilância, leva ao extremo. Tudo, absolutamente tudo, pode te fazer lembrar dela.

Isto só irá acabar quando suas memórias de lugares, evento etc. forem substituídas por novas.


10. Como lidar com a angústia intensa, como reduzi-la ou mesmo eliminá-la?

O tempo cura? Geralmente, mas… leva tempo! Terapia funciona? Sim, mas também pode levar muito tempo. Precisamos de soluções mais intensas e efetivas.


11. Uma maneira de reduzir a ansiedade é contrabalanceá-la com sentimentos positivos. Exercícios físicos intensos, por exemplo, liberam endorfinas, que causam bem-estar.  

Uma maneira indireta é simplesmente fazer o que tem de ser feito, não se entregar! Se precisa trabalhar, trabalhe! Ao menos por alguns momentos o problema sumirá da sua mente. Estas quebras são importantes para não reforçar o sofrimento e, além disto, para você perceber que ele não é inevitável.


12. A angústia é uma reação biológica à perda. Dentro do seu cérebro, algumas áreas estão disparando algumas substâncias que ativam outras áreas. Estas áreas ativadas causam sentimentos como medo, ansiedade etc.

Acredita-se que este mecanismo seja evolutivo, adaptativo: ela força um casal a permanecer juntos. A dor força o que perde a correr atrás.

Mesmo que a relação não fosse boa – se acabou, muito provavelmente não era.

Você pode pensar que ela era “isto e aquilo” (defeitos), que a relação era uma bosta… Esta é sua razão. Mas aquele mecanismo ancestral não está nem aí para isto. Ele não se importa com o que foi perdido – ele só não quer perder! A Biologia não está nem aí para a Psicologia, para a personalidade da outra pessoa, para as supostas causas que você tem para amá-la ou odiá-la…

O entendimento disto pode ser uma arma poderosa.

NADA DO QUE VOCÊ ESTÁ SENTINDO É REAL!

É apenas um mecanismo biológico antigo que foi feito não para que você seja feliz, mas para vocês formem um par duradouro e cuidem dos filhotes, que, assim, terão maior chance de sobrevivência!


13. Quando você entende que nada é real, talvez você possa aceitar a angústia. Dissociar-se dela. Você sabe por que está sentindo. Não tem a ver com amor – tem a ver com não querer perder.

Este sistema é tão forte que muitas vezes a dor é maior do que a de perder um parente. Na verdade, pode ser até mais intenso do que se a sua parceira tivesse morrido!

Se você conseguir aceitar esta angústia e conviver com ela, sem que sua vida seja paralisada, em alguns dias, provavelmente, ela parará.

Este mecanismo é tão poderoso que até mesmo o medo de vir a sentir isto é que nos mantém em relacionamentos tóxicos. Nós sabemos que ir embora irá doer (quando você vir que perdeu a pessoa para outro, especialmente) e não estamos dispostos a passar por isto.

Para evitar um mês de angústia, muitas pessoas passam a vida inteira em relacionamentos ruins.

Se você teve a chance de enfrentar isto, se foi jogado nisto, agradeça. É a sua oportunidade de uma vida melhor lá na frente!

Simplesmente diga a si mesmo, quando a angústia vier: “Isto não é real! É um truque da minha mente para eu correr atrás dela! Não irei morrer se aguentar isto mais uma semana, mais um dia, mais uma hora apenas!” Logo a ansiedade, esta sim, deve morrer!


14. Comumente a dor é pelo ego ferido. Sabemos que aquela pessoa não tinha nada de mais, pelo contrário – era tóxica etc. Mas, mesmo assim, ficamos bastante contrariados com a perda: “Como assim, ela teve coragem de me abandonar? Logo eu, que fiz tudo por ela!”

O último passo talvez seja o amor. O amor real. Entender aquela pessoa, verdadeiramente. Entender que ela não está no mesmo momento que você, que não quer o mesmo que você.

Entender e aceitar.

Entender e desejar, de verdade, que ela seja feliz!

Você também será!


15. Entender e perdoar não significa aceitar qualquer coisa. Você merece coisa melhor.

Que ela seja feliz: longe de você. Sem você.

(Que ela se vire. Que ela se dane!)


16. Você fica procurando motivos para perdoá-la. Para justificá-la… Nem ela mesmo está fazendo isto!

Dentro de você há muita mágoa guardada, que você não quer acessar, porque será dolorido. Na verdade, certamente muitas coisas ruins você nem lembra mais.


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Meu nome é Fernando César, sou psiquiatra, com mais de 20 anos de experiência, e criei este curso para ajudar pessoas na sua situação a se libertarem da dependência emocional.

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